Já referimos, noutros artigos, os fatores de risco associados à impotência sexual. Neste artigo, iremos abordar os métodos diferenciados no seu tratamento.
A necessidade de uma solução médica para o problema da impotência surge nos idosos, mas também nos jovens. E o sentimento de falsa modéstia leva os representantes do sexo mais forte a fugir a uma visita ao médico.
Esta atitude é vã, no sentido em que quanto mais cedo for iniciado o diagnóstico e tratamento da disfunção erétil, mais cedo será possível retomar uma vida sexual plena e, assim, um estado de saúde geral mais favorável.
Um plano de tratamento abrangente da impotência é a chave para o sucesso!
Em casos raros, o médico prescreve um único método de tratamento, com foco na eliminação do fator patológico. Com muito mais frequência, especialmente na forma “negligenciada” de impotência (quando o paciente não procurou imediatamente aconselhamento de médico especialista) e para os homens de idade madura, uma abordagem integrada revela-se eficaz.
Em que consiste a abordagem integrada de tratamento?
Caracteriza-se por uma combinação de técnicas terapêuticas que visa, não só, a rápida restauração da função sexual, mas o tratamento da causa que inicialmente levou à doença/sintoma.
O corpo humano é um sistema único no qual tudo está interligado. Portanto, a terapia não visa apenas resolver um sintoma específico, mas também melhorar todo o organismo e tratar o problema pela causa.
Que técnicas terapêuticas podem contemplar o plano de tratamento integrado?
São inúmeras as técnicas terapêuticas existentes para o tratamento integrado da impotência, a saber:
- Terapia laser de baixa intensidade;
- Programas de pressão negativa;
- Exercícios para a musculatura do pavimento pélvico;
- Eletroterapia;
- Terapia farmacológica;
- Otimização hormonal;
- Redução ou eliminação dos fatores de risco;
- Outros que se verifiquem necessários e úteis.
Sabia que a presença de prostatite é a causa mais frequente de disfunção erétil?
Sempre que tal se verifica, é determinante tratar a causa, para que a função sexual seja reposta.
O tratamento integrado é o que traduz os melhores resultados, nomeadamente:
- Terapia Laser de Baixa Intensidade (anti-inflamatório, imunorregulador);
- Terapia hormonal (indução e/ou melhoria da ereção);
- Programas de pressão negativa (aumento da elasticidade e circulação sanguínea local);
- Treino dos músculos do pavimento pélvico (melhoria do tónus e controlo muscular).
Vantagens da utilização da terapia laser de baixa intensidade
A terapia com laser de baixa intensidade, ou LLLT (do inglês Low-Level Laser Therapy) é usada há largos anos, em vários países, para estimular os processos de autorregeneração do organismo, sendo diversas e variadas as suas vantagens, designadamente:
- Ativa inúmeros processos fisiológicos;
- Aumenta as trocas energéticas, a resistividade não especifica e modula a imunidade;
- Produz efeitos anti-inflamatórios, analgésicos, rádio protetor;
- Restaura a elasticidade das membranas celulares;
- Normaliza a circulação linfática e sanguínea, estimulando as funções de tecidos, órgãos e da totalidade do organismo, através da ativação dos sistemas metabólicos e enzimáticos.
O interesse pelos métodos de terapia não medicamentosa tem vindo a aumentar ao longo dos anos, seja pelo surgimento de doenças antes não conhecidas, pela dependência medicamentosa ou por maior consciencialização dos efeitos adversos desta.
Desde a invenção do laser (LASER- Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation) nos anos 60, a Laserterapia fez grandes progressos e passou a ser largamente utilizada no tratamento médico.
O conjunto dos efeitos curativos da radiação laser de baixa intensidade baseia-se nas reações gerais e locais do organismo.
A sua utilização permitiu criar novos métodos de tratamento e prevenção de recidivas de muitas doenças. As propriedades únicas da radiação laser, a sua alta eficácia nos tratamentos e profilaxia de numerosas doenças, a lista mínima das
contraindicações, permitiram criar as tecnologias únicas da terapia laser.
Antes de iniciar qualquer tratamento é necessária uma avaliação individual para perceber quais são os fatores envolvidos na perda de ereção e assim direcionar a melhor forma terapêutica para cada indivíduo.
Cada pessoa é uma pessoa, cada caso é um caso e, por isso, cada tratamento é diferente do outro!
Clínica de Saúde Sexual
Este artigo foi publicado em parceria com a Clínica do Poder - Drº José Pereira da Silva (ERS: E127536).